segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Mais Proximo do Céu

Houvesse uma grávida que parisse um mundo novo e inteiro
Ou um anão que cuspisse uma bola de fogo
E dela saísse Homens do mesmo tamanho
Se possível com uma flor no cabelo
O amor com um lustro de saliva
Uma transparência igual à do rio Homem
Que é perpendicular ao meu corpo mal refinado.

E um apostador que ao ler um poema dissesse: chega!
Acabavam-se os heróis e os candeeiros avariados
E os dias ganhariam tantas raízes comuns
Tantas luzes de aniquilar Gigantes
Que ao amor era-lhe impossível não dar frutos
Não dar homens rectos e tochamente iluminados
Em vez de cabeças espetas na ponta de um ceptro.


Flávio Lopes da Silva - Escreve a este blog quinzenalmente

dia 5 de Dezembro, lançamento do livro "Sou um Louco que Sabe tocar Acordeão", no auditório da Biblioteca de Barcelos, pelas 21:00com performance poética nas vozes de: Fernando Soares e Fátima Marques.compareçam e...comprem o livro

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