Aqui viemos. aqui chegamos. por aqui ficamos. por aqui nos amamos.
- Vai meu filho, vai ver aquela rocha a dizer que a filosofia é um poema concentrado. escuta a lírica do vento que se parece como a criança que está a nascer. vê os cavalos na sua primitiva razão chamando por nós. vai meu filho, diz ao tempo que para sobremesa temos Liberdade em doses bem aviadas. diz-lhe ainda que o sangue de vencer também mata a sede.
- Mas pai, esta subida cansa! Os meus ossos são pequeninos e eu não sei se o Finito é aquela mancha lá ao longe.
- Não tenhas medo meu filho. Os teus olhos são verdades de um corpo. Vai, vai ver se a erva cresceu, se a Democracia já ganhou asas ou se o Desejo é mesmo para valer. Vai mas torna a vir. Porque há sonhos que esperam pela sua vez no pátio do coração.
Flávio Lopes da Silva - Escreve a este blog quinzenalmente
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